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Me parece agora que eles perderam o controle<br />Nessa corrida de ratos, sei muito bem quem tá na pole<br />Se agride ou agrada<br />O seu lugar no grid de largada não muda nada<br />Sobrevoe num vôo o zôo onde você sobrevive<br />Observe a ordem natural das coisas em declive<br />Inclusive eu tive lá, e não te vi lá<br />Frente a frente, lado a lado<br />Tête-à-tête, com os mestres das marionetes <br />Vê se assimila<br />Quem orquestra, quem adestra e quem tem a chave-mestra<br />Quem dilata sua pupila, quem nos aniquila<br />From hell do céu<br />Quebrar barreiras, comunicação na torre de babel<br />Interferência na freqüência<br />Acordar primeiro pra realizar o sonho é a ciência<br /><br />Eu disparo e paro no infinito<br />Reabasteço, sigo em frente, é bonito<br />Viajo pelo espaço e o que eu vejo eu deixo escrito<br />E só Jah Jah pode me dar um veredicto<br /><br />Uns desistem, outros ficam, alguns desistem e ficam<br />Só espaço físico ocupam e indicam<br />A tragicomédia de quem não tem da própria existência as rédeas<br />Cérebros de férias, vários vagabundos festejando o fim do mundo<br />Enquanto isso, o cidadão comum se sente ridículo<br />Não encontra paz no versículo, batendo de porta em porta<br />Debaixo do braço um currículo, família inteira no cubículo<br />Depende do Ecad, depende do Green Card<br />Acorda cedo e dorme tarde, completando o círculo vicioso, perigoso<br />Que nem garimpar na reserva dos Cinta-larga<br />Black Alien canta a vida amarga através do Rap e do Ragga<br />Contra todas as pragas<br />Sem medo de quem, que nem um cão, morde a mão que afaga<br /><br />Eu disparo e paro no infinito<br />Reabasteço, sigo em frente, é bonito<br />Viajo pelo espaço e o que eu vejo eu deixo escrito<br />E só Jah Jah pode me dar um veredicto<br /><br />Enquanto o mundo muda pela música <br />Preparo poesia de aço na minha siderúrgica<br />Um hábito noturno inspirado em Saturno<br />E seus anéis em torno, não há retorno<br />Eu sempre estive aqui, no verbo cru que nem sashimi<br />A verdade virá à tona pelo parto, infarto no miocárdio<br />Revolução não será televisionada nem virá pelo rádio<br />Metal inox, instrumental e mental na jukebox<br />Golpe baixo, perde ponto, é que nem no boxe<br />Prepare a esquiva, informação real pro povo à deriva<br />Na terra da terra improdutiva
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Me parece agora que eles perderam o controle<br />Nessa corrida de ratos, sei muito bem quem tá na pole<br />Se agride ou agrada<br />O seu lugar no grid de largada não muda nada<br />Sobrevoe num vôo o zôo onde você sobrevive<br />Observe a ordem natural das coisas em declive<br />Inclusive eu tive lá, e não te vi lá<br />Frente a frente, lado a lado<br />Tête-à-tête, com os mestres das marionetes <br />Vê se assimila<br />Quem orquestra, quem adestra e quem tem a chave-mestra<br />Quem dilata sua pupila, quem nos aniquila<br />From hell do céu<br />Quebrar barreiras, comunicação na torre de babel<br />Interferência na freqüência<br />Acordar primeiro pra realizar o sonho é a ciência<br /><br />Eu disparo e paro no infinito<br />Reabasteço, sigo em frente, é bonito<br />Viajo pelo espaço e o que eu vejo eu deixo escrito<br />E só Jah Jah pode me dar um veredicto<br /><br />Uns desistem, outros ficam, alguns desistem e ficam<br />Só espaço físico ocupam e indicam<br />A tragicomédia de quem não tem da própria existência as rédeas<br />Cérebros de férias, vários vagabundos festejando o fim do mundo<br />Enquanto isso, o cidadão comum se sente ridículo<br />Não encontra paz no versículo, batendo de porta em porta<br />Debaixo do braço um currículo, família inteira no cubículo<br />Depende do Ecad, depende do Green Card<br />Acorda cedo e dorme tarde, completando o círculo vicioso, perigoso<br />Que nem garimpar na reserva dos Cinta-larga<br />Black Alien canta a vida amarga através do Rap e do Ragga<br />Contra todas as pragas<br />Sem medo de quem, que nem um cão, morde a mão que afaga<br /><br />Eu disparo e paro no infinito<br />Reabasteço, sigo em frente, é bonito<br />Viajo pelo espaço e o que eu vejo eu deixo escrito<br />E só Jah Jah pode me dar um veredicto<br /><br />Enquanto o mundo muda pela música <br />Preparo poesia de aço na minha siderúrgica<br />Um hábito noturno inspirado em Saturno<br />E seus anéis em torno, não há retorno<br />Eu sempre estive aqui, no verbo cru que nem sashimi<br />A verdade virá à tona pelo parto, infarto no miocárdio<br />Revolução não será televisionada nem virá pelo rádio<br />Metal inox, instrumental e mental na jukebox<br />Golpe baixo, perde ponto, é que nem no boxe<br />Prepare a esquiva, informação real pro povo à deriva<br />Na terra da terra improdutiva
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